quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011


PROJETO "COBERTURA DO PARQUE"


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A IMPORTÂNCIA DO LIMITE

Saber dizer “não” é, segundo os especialistas, é um dos aspectos mais importantes e saudáveis da educação de crianças e adolescentes.
Uma das maiores dificuldades na educação de uma criança consiste na tarefa de saber dosar amor e permissividade com limite e autoridade. Todos têm consciência da importância de impor limites, mas o fato de saber disso não é suficiente para fazer desta uma tarefa fácil. Os pais freqüentemente se deparam com muitas dúvidas: Estou agindo certo? Onde eu errei? Por que ele não me obedece?
É importante analisar como a noção do proibido vai se constituindo ao longo do desenvolvimento infantil para compreender melhor o comportamento da criança. Ela, até o fim do primeiro ano de vida, obedece ao princípio primordial da vida humana: o princípio do prazer. Por isso procura apenas fazer o que lhe causa satisfação e tenta fugir do que é vivido como algo desprazeroso. Nesse estágio, ela age por impulso instintivo. Esse é o primeiro sistema de funcionamento mental, o mais primitivo e existente desde o nascimento do indivíduo, que é denominado pela psicologia de id.
Culpa e castigo
Desde cedo, a criança percebe que seu comportamento impulsivo, em vez de satisfação, freqüentemente acarreta uma censura por parte do mundo externo. Ela passa, assim, a dominar suas atividades instintivas. Como, acima de tudo, a criança deseja o apoio e a aprovação dos adultos e necessita imensamente deles, especialmente do pai e da mãe, começa a compreender que precisa controlar melhor seus desejos e impulsos. Ao conformar-se gradualmente com as imposições do meio ambiente (educação), controlando ou repelindo os desejos que não podem ou não devem ser satisfeitos, vai se estruturando o sistema moderador ou filtrador, o ego.
Até dois ou três anos, a noção do proibido não lhe faz ainda muito sentido. Será preciso repetir-lhe muitas vezes o que ela pode ou não pode fazer, explicando-lhe em poucas palavras a razão dessa proibição. Somente depois dos três ou quatro anos a criança passa a compreender, cada vez melhor, as ordens dadas, começando a entender as noções de bem e de mal. E, a princípio, ela procurará obedecer aos pais somente para satisfazê-los.
As crianças, ao contrário do que se pensa, são muito preocupadas com regras. Parece que agir dentro de limites, cuidadosamente estabelecidos, oferece-lhes uma estrutura segura para lidar com uma situação nova e desconhecida.
É fundamental que os adultos tenham clareza de suas convicções e sejam fiéis a elas, pois, para os pequenos, eles são modelos vivos a serem seguidos. É por meio do convívio com essas fontes de referências que eles vão estruturando a sua própria personalidade.
A criança que não aprende a ter limite cresce com uma deformação na percepção do outro. As conseqüências são muitas e, freqüentemente, bem graves como, por exemplo, desinteresse pelos estudos, falta de concentração, dificuldade de suportar frustrações, falta de persistência, desrespeito pelo outro – por colegas, irmãos, familiares e pelas autoridades. Com freqüência, essas crianças são confundidas com as que têm a síndrome da hiperatividade verdadeira, porque, de fato, iniciam um processo que pode assemelhar-se a esse distúrbio neurológico. Na verdade, muito provavelmente trata-se da hiperatividade situacional, pois, de tanto poder fazer tudo, de tanto ampliar seu espaço sem aprender a reconhecer o outro como ser humano, essa criança tende a desenvolver características de irritabilidade, instabilidade emocional, redução da capacidade de concentração e atenção, derivadas, como vimos, da falta de limite e da incapacidade crescente de tolerar frustrações e contrariedades.
O pediatra e psicanalista britânico Donald Winnicott dizia: “É saudável que um bebê conheça toda a extensão da sua raiva. Na vida, existe o princípio do desejo e o princípio da realidade. Uma criança a quem se cede em tudo imediatamente, ‘a quem nunca se recusou nada’, como dizem os pais, suporta mal a frustração. Muitos desses pais que cedem sempre vêem o filho no presente, ao passo que aqueles que sabem dar sem mimar vêem o filho no tempo e no futuro. Eles lhe oferecem perspectivas, lhe mostram o valor do desejo e da espera, para melhor saborear o que é obtido.”
Maria Guimarães Drumond Grupi
Psicóloga, pedagoga e diretora da Escola de Educação Infantil Ponto Omega,em São Paulo

A EDUCAÇÃO INFANTIL

O surgimento mais aceito da Educação Infantil, faz-se com a idéia da necessidade da mulher se inserir ao mercado de trabalho foi realmente o fator determinante para a criação dos jardins de infância,termo criado pelo alemão Friedrich Froebel.
O que verdadeiramente compete a esse nível de ensino, é demonstrado nos Referenciais Curriculares da Educação Infantil ,desde as faixas etárias aos conteúdos e objetivos a serem desenvolvidos.
Na nossa sociedade contemporânea, a idéia que se tem das escolas de Educação Infantil é de que seja um lugar seguro para deixar os filhos quando os pais ou responsáveis vão ao trabalho ou não podem estar juntos das crianças. Infelizmente, são pouquíssimas ou quase raras as pessoas que tem noção do que se trata o termo Educação Infantil.
Os pais ,pelo desconhecimento,acreditam que as crianças vão a escola para brincar e comer e toda a sociedade assim prega. Escola de verdade é o Ensino Fundamental.
Correr, pular,rasgar,colar,pintar ,desenhar, criar, montar, encaixar, conviver, contar,ouvir,lavar as mãos,ter postura nas refeições,respeitar o próximo e a si,são ações que desenvolvem o indivíduo como um todo e para a sociedade.Geramos cidadãos conscientes.
Sabemos que as janelas para o conhecimento estão mais do que abertas durante a infância.
Jean Piaget,comprova diante dos seus estudos que ,o desenvolvimento começa quando somos bebês, e o brincar é de suma importância.
A sociedade valoriza o brincar?

O brincar, correr, pular, é fundamental para as crianças se desenvolverem....
Aqui no nosso Jardim PRIMAMOS por essas atividades....